
A célebre frase de Glauber Rocha - "Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça" - cai como uma luva ao longa-metragem americano BAGHEAD.
Sendo um dos pioneiros do chamado Cinema Novo nacional, Glauber tentava livrar a arte de fazer filmes do academicismo e das demasiadas técnicas vindas do exterior, principalmente dos EUA.
E é do mesmo país que chega uma obra de características quase amadoras, mas que prende a audiência em seus 84 minutos intrinsecados de suspense, resquícios de bom humor e um grande tom de real life.
Os cineastas veteranos de participacões no Sundance Festival, Mark e Jay Duplass (The Duplass Brothers) obtêm um ótimo resultado com os quatro ilustres desconhecidos - mas de surpreendentes atuações - Ross Partridge, Steve Zissis, Greta Gerwig e Elise Muller. Os protagonistas passam ao público diálogos e situações com os dois pés na realidade, tamanha a naturalidade de suas performances e a boa dinâmica que conseguem entre si. Atributos que todos os filmes deveriam ter.
A fotografia propositalmente mal enquadrada e seus zooms repentinos trazem ao espectador a sensação de estar mais próximo ao que se desembrulha na tela. Comparações com BLAIR WITCH PROJECT são inevitáveis.
O enredo trata de quatro amigos atores que, após participarem de um festival de cinema, seguem para uma cabana na montanha com o objetivo de escrever um filme.
Nada de efeitos especiais, edições mirabolantes, gruas gigantescas ou cenários de milhares de dólares.
Apenas a interposição de risadas e gritos, uma câmera na mão e um saco na cabeça.
Glauber aprovaria.
E é do mesmo país que chega uma obra de características quase amadoras, mas que prende a audiência em seus 84 minutos intrinsecados de suspense, resquícios de bom humor e um grande tom de real life.
Os cineastas veteranos de participacões no Sundance Festival, Mark e Jay Duplass (The Duplass Brothers) obtêm um ótimo resultado com os quatro ilustres desconhecidos - mas de surpreendentes atuações - Ross Partridge, Steve Zissis, Greta Gerwig e Elise Muller. Os protagonistas passam ao público diálogos e situações com os dois pés na realidade, tamanha a naturalidade de suas performances e a boa dinâmica que conseguem entre si. Atributos que todos os filmes deveriam ter.
A fotografia propositalmente mal enquadrada e seus zooms repentinos trazem ao espectador a sensação de estar mais próximo ao que se desembrulha na tela. Comparações com BLAIR WITCH PROJECT são inevitáveis.

Nada de efeitos especiais, edições mirabolantes, gruas gigantescas ou cenários de milhares de dólares.
Apenas a interposição de risadas e gritos, uma câmera na mão e um saco na cabeça.
Glauber aprovaria.
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