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terça-feira, 31 de março de 2009

Aquarella e Ganga no PATCH TOGETHER

Gostaria de pedir a ajuda de vocês em uma votação.
Dois personagens criados por mim estão concorrendo no PATCH TOGETHER, site onde designers do mundo todo postam suas criações com a finalidade de transformá-las em bonecos (toys).
Os mais votados de cada contest são produzidos pela equipe do PATCH TOGETHER e vendidos através do site. Logicamente, os direitos autorais são divididos entre o site e o criador. Os vencedores da última leva receberam de 40 a 120 votos.
O único inconveniente é que PARA VOTAR é necessário criar uma conta no site antes.
Clique AQUI para criá-la e depois cheque o seu e-mail para ativá-la e poder votar.

Para votar na AQUARELLA, clique AQUI.
Para votar no GANGA, clique AQUI.
Você pode votar em ambos, se quiser.

Agradeço desde já.



segunda-feira, 30 de março de 2009

"Eu sou grande. Os filmes que ficaram pequenos"

No post desta seção da semana passada, pedi comentários respondendo os nomes dos filmes/diretores que escolhi como os 10 maiores momentos do cinema clássico americano na minha opinião.
Algumas pessoas responderam todas, com exceção da foto 8, onde confundiram Gloria Swanson com Bette Davis (que também apareceu na minha lista por A MALVADA, na foto 10). Na verdade, trata-se de um dos grandes feitos da história do cinema: SUNSET BOULEVARD (ou CREPÚSCULO DOS DEUSES no Brasil), dirigido pelo notório Billy Wilder.
Indicado em 11 categorias ao Oscar de 1951, SUNSET BOULEVARD levou 3 estatuetas: Direção de Arte, Trilha Sonora e Roteiro. Perdeu o de Melhor Filme para o próprio A MALVADA, enquanto Judy Holliday deixou Gloria Swanson e Bette Davis de mãos vazias com sua atuação em NASCIDA ONTEM (Born Yesterday, de George Cukor).
Billy Wilder também ficou sem o prêmio, sendo batido por Joseph L. Mankiewicz, diretor de Bette Davis no papel de Margo Channing.
SUNSET BOULEVARD, que conta a história de uma ex-estrela do cinema mudo, influenciou filmes como O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?, de Robert Aldrich, e inspirou Andrew Lloyd Webber a uma adaptação no teatro.
Gloria Swanson, mesmo tendo perdido a estatueta da Academia, está perfeita no papel de Norma Desmond, exalando loucura, glamour psicótico e egocentrismo desequilibrado ao lado de William Holden. Sua frase "Eu sou grande. Os filmes que ficaram pequenos" é considerada uma das mais famosas da sétima arte.
Imperdível para os cinéfilos clássicos.
Abaixo, cenas de SUNSET BOULEVARD. Clique para ampliar.

USTREAM.TV

Tenho acompanhado diariamente as transmissões ao vivo de dois artistas americanos (Otis Frampton e Dani Jones) através do site USTREAM.TV. Além de ensinar novos caminhos na maneira de se fazer arte digital e utilizar os softwares (principalmente o Photoshop), inspira e encoraja o artista a seguir seus objetivos e projetos pessoais - além do usuário poder interagir, tirar dúvidas e fazer perguntas ao desenhista através de um chat ao lado da tela de transmissão. Uma ação inovadora, que entretém e ensina.
Ontem, Otis Frampton criou dois personagens para o seu projeto ODDLY NORMAL.
Confira a performance de Otis acima.

A carruagem

Última parte do capítulo 1 do meu novo projeto - O LADRÃO DE ROSAS.

O badalar do sino da Catedral indicou a chegada do meio-dia e trouxe à memória da trupe o dever do retorno ao orfanato, mesmo sem terem tido tempo a explorar a Rua Principal. Os quatro decidiram, assim, bater as pernas a caminho da encosta da colina para endereçarem, por fim, ao encontro das batatas cozidas que tirariam o gosto de noz de seus hálitos quentes. Era hora do almoço. Mas foi hora de outro algo também, que invadiu a cidade pelas vias cheias de nozes quebradas e folhas secas.
“Ora, ora! Não me basta o fedor da burguesia, agora as donzelas das Trepadeiras também hão de empinar o nariz?!”, resmungou Cactus, ainda indignado com as reações e trejeitos da moçoila loura que quase o botou em cana.
“E parece-me que mais narizes empinados invadem a cidade...”, disse Tango, apontando o lado direito da rua e levando os demais pescoços junto ao arco de seu braço.
Uma carruagem arredondada cor de palha, de adereços lilases e rodas brancas, era puxada por dois cavalos negros, fortes e de trotes refinados enquanto um homem sentado ao lado do cocheiro soprava uma corneta, sinalizando a chegada de alguém importante no interior do meio de transporte. Era algo soberbo, onde os melhores carpinteiros, pintores, entalhadores, douradores, envernizadores e vidraceiros deviam ter trabalhado por dias a fio nas miudezas detalhadas e arrastadas pelos galopes tilintantes.
Os órfãos diminuíram a marcha e seguiram os movimentos dos recém-chegados.
“Nova podridão a habitar nossa vizinhança!”, reclamou Cactus, “E tal corneta aguça meu mau humor! Mais estridente apenas a voz de gralha da mirrada loura, tal sino infernal que nos manda de volta ao abrigo e as matracas Petúnia e Cravina em suas delongadas contendas... Mas deixemos isso pra lá! Meu estômago ronca como um porco faminto e um considerável aclive nos aguarda adiante! As nozes serviram somente para atiçar mais a fome que me ronda! Que os esquilos engasguem com tais iguarias!”.
O líder, Goivo e Tango retornaram ao percurso. O garoto mais novo se deteve, estático, sentido carruagem. Seus olhos não piscavam, sua boca, semi-aberta, parecia petrificada, as narinas sequer puxavam o oxigênio. Era como se tivesse empedrado ao olhar algum monstro. Mas o monstro era a própria carruagem que, já estacionada ao lado de uma bela casa, cuspia seus ocupantes à calçada.
“Ei, pivete?!... Ei?!...”, chamou-lhe Cactus, dançando as mãos à frente de suas vistas como se esfregasse um vidro sujo. “Estás a me ouvir, ó surdo?!”.
O garoto mantinha-se inerte, enfeitiçado por algo que o havia fascinado.
“Que é tão surpreendente a ponto de lhe seduzir o olhar dessa maneira, pivete?”, insistiu Cactus, “É claro que um garotinho como tu és fácil de encantar, cativar, iludir... Mas tua atenção àquela carruagem me parece um tanto exagerada!”.
Foi quando o gatuno mais velho avistou, de fato, o que roubava a atenção do menor – uma linda moça, refinada como açúcar, de pele clara como o leite do Velho Jacinto e cabelos negros como os cavalos que haviam trazido a carruagem. Usava um vestido rosado, de renda às pontas. Era a última ocupante do veículo a segurar-se por alguns instantes na calçada recheada de folhas murchas – mesmo que por pouco tempo, para um melhor deleite do garoto – antes de entrar pelo alto portão de lanças de ferro que isolava e protegia a casa. Os cachos que se formavam ao fim do penteado elegante denunciavam o status burguês. Os passos, que pareciam ensaiados como num desfile, reafirmavam tal classe. Enfim, a moça atravessou o portão entreaberto e começou a subir os degraus da escadaria de mármore que a levaria à ampla entrada e de acesso duplo. Serviçais, como mordomos e demais empregados, formavam um corredor que se estendia até a porta – mãos para trás em sinal de respeito e narizes em pé, o que deu asco em Cactus.
“Argh... Até os empregadinhos engomados empinam suas narinas! Será por reverência? Não, não... Por reverência não há de ser... Acredito que quando reverenciamos alguém abaixamos o nariz e inclusive a cabeça inteira... Melhor dizendo, será por arrogância ou para que os outros ricos confiram se as fossas nasais estão limpas, sem nenhum ranho ou pedacinho de sujeira?”, ironizou.
O garoto conservava-se quieto, mirando as passadas delicadas da morena moça.
“Os ricos são pobres, pivete!”.
“Hã?!...”, reagiu o garoto, sem desviar o olhar um grau sequer e sem juntar as pálpebras.
“Os ricos são pobres”, repetiu Cactus, olhando a carruagem retomar seu rumo e a moça finalmente seguir porta adentro, “Os ricos definitivamente são pobres... Pobres de espírito! Não valem nada mais do que suas fortunas podem lhes oferecer...”, e voltou-se novamente ao mais novo, enquanto Goivo e Tango enfureciam esquilos nos arredores, jogando nozes de uma mão a outra, já não tão preocupados com a chegada da nova e abonada família, “Mas tenho de confessar que, apesar de ter vivido poucas primaveras, tens tu um belo gosto! Formosa jovem!”, e deu-lhe tapinhas nas costas, “Mas não é para o teu bico! Olhes bem pra ti diante de um espelho que reflita tua pobreza! Ela é água, tu és óleo... Não se misturam jamais... E ainda aparenta-me ser um pouco velha para ti...”. Os últimos comentários figuraram como algum efeito de desencantamento ao garoto. “Venha, pivete! Vamos embora... O sino suspendeu seus badalos... As batatas já devem esfriar e a diretora a aquentar-se com nossas ausências...”.
E, assim, o quarteto ajuntou-se novamente e iniciou a erguida caminhada até o Abrigo Girassol. Mas erguidas a valer estavam as batidas ao peito do jovem órfão, como se tivesse descoberto algum tesouro, alguma preciosidade que fizesse aquela vida de cão valer a pena.
E isso o fez empedrar novamente. A paixão a tomar-lhe o corpo.

sábado, 28 de março de 2009

Concius Hyas

Arte finalizada. Clique para ampliar.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Páginas 5 e 6 de AQUARELLA. Clique nas imagens para ampliar.

3x Star Trek, 6x Harry Potter

Dumbledore ou Gandalf?
Clique nas imagens para ampliar.


quinta-feira, 26 de março de 2009

Sketch do meu projeto pessoal CROMA. Sábado (28/03), postarei a arte finalizada.

Sorrir, chorar, gritar

Model sheet de expressões para um personagem em desenvolvimento. Os traços são bem brutos e esboçados pois o objetivo é apenas estudar as fisionomias, sem se preocupar com detalhes ou qualidade nos desenhos. Clique para ampliar.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Deelabah

'Anjos & Demônios' francês

Poster francês de ANJOS & DEMÔNIOS (Angels & Demons), com Tom Hanks, Ayelet Zurer, Ewan McGregor e Stellan Skarsgård. Direção de Ron Howard (FROST/NIXON e O CÓDIGO DA VINCI).
Clique para ampliar.

terça-feira, 24 de março de 2009

Astro Boy


Poster ASTROnômico

Clique para ampliar - 1015 x 1500 pixels.

Após 90210 negociações...

... surge finalmente a primeira imagem de Tori Spelling na pele de Donna Martin, reaparecendo no CEP mais famoso da TV.
Após uma longa negociação (e um lenga-lenga sem fim), a atriz fechou participação em 3 episódios de
90210 (spin-off de BARRADOS NO BAILE).
De qualquer forma, o seriado está a 90210 km de distância de cativar essa nova geração - como BARRADOS fez com os adolescentes dos anos 90.
Na foto da direita, ao lado de Tori: Jessica Stroup (Erin Silver), Jennie Garth (Kelly Taylor) e Diablo Cody (roteirista vencedora do Oscar no ano passado por JUNO, que, de tão fã da série, ganhou um papel na trama).

segunda-feira, 23 de março de 2009

Clássicas cenas clássicas

Escolher as 10 maiores cenas do cinema clássico americano é uma tarefa árdua e, por que não dizer, impossível, já que são inúmeros os momentos legendários que diretores como Capra, Hitchcock, DeMille, Ford, Huston, Wilder e outros captaram em suas câmeras.
De qualquer forma, aí vão as minhas (e muitas ficaram de fora).
Não vou legendá-las, pois aguardarei posts decifrando os filmes/diretores. Essa sim - tarefa fácil.